INSS: prova de vida deixa de ser obrigação dos segurados
Agora cabe ao Instituto fazer a comprovação por meio de cruzamento de dados
A partir de agora, aposentados e pensionistas não precisam mais fazer a prova de vida do INSS. O processo mudou: cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social fazer a comprovação por meio de cruzamento de dados.
Com as mudanças o INSS terá dez meses, a partir da data de aniversário do beneficiário, para comprovar que o titular está vivo. Para essa confirmação, podem ser usados dados que constam no passaporte, cartões de vacinação ou em operações de crédito, por exemplo.
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Se as informações forem insuficientes para provar que o beneficiário está vivo, o segurado será notificado pela central 135 ou app Meu INSS e terá dois meses para realizar a prova de vida no modelo anterior. Nesse caso, se o cidadão não comprovar que está vivo, um agente do INSS vai até a casa do segurado para fazer a verificação.
O aposentado Gastão Jorge gostou da novidade e disse que agora terá uma preocupação a menos.
Para o ministro da Previdência, Carlos Lupi, o novo sistema é mais justo com os segurados porque evita deslocamentos de idosos com dificuldades físicas.
Em 2023, o INSS deve comprovar a situação de cerca de 17 milhões de benefícios, entre aposentadorias, pensão por morte e benefícios por incapacidade. O segurado que quiser confirmar se a situação está regular, deve ligar no 135 ou acessar o aplicativo Meu INSS.
Com informações da Agência Brasil