Paraná

Interdição da BR-277 causa prejuízo de R$ 34,3 milhões

Estudo da Fetranspar avalia impacto ao Transporte Rodoviário de Cargas

 Interdição da BR-277 causa prejuízo de R$ 34,3 milhões

Foto: Divulgação

A interdição da BR-277, no quilômetro 42, trecho da Serra do Mar, já causou um prejuízo de 34 milhões e 300 mil reais ao setor do Transporte Rodoviário de Cargas. O estudo foi feito pela Fetranspar, a Federação que representa o setor, no Paraná.

Desde o deslizamento de pedras no local, no dia 14 de outubro, o tráfego é feito em apenas uma pista da rodovia, entre Curitiba e o Litoral do Estado, ao longo de quase um quilômetro. Isso gera filas e aumenta o tempo de deslocamento dos caminhões que seguem para o Porto de Paranaguá.

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A Fetranspar diz que o estudo usou como comparativo uma carreta com capacidade de transportar 54 toneladas até o Litoral. Os valores foram calculados levando em conta 25 dias e o custo por 8 horas de trabalho e também o valor de uma diária de um caminhão em Paranaguá.

Os prejuízos ainda consideram o aumento do tempo de viagem que os motoristas enfrentam com a interdição de uma pista na BR-277. Em condições normais, a velocidade média de uma carreta deste porte é de 48 quilômetros por hora.

Com a pista interditada, a velocidade não passa de 28 quilômetros por hora, em média. A liberação total do trecho não deve acontecer antes do final da primeira quinzena de dezembro. Com a chegada do verão e o aumento do período chuvoso, a Fetranspar teme por novos deslizamentos de pedras nas estradas.

“Isso ocorre porque não há um plano de monitoramento de encostas, acompanhado por profissionais especializados que podem antever possíveis riscos em pontos críticos de rodovias. Isso é extremamente perigoso para usuários que utilizam as rodovias e leva prejuízo para as empresas de transportes e para as comunidades locais”, observa o presidente da Fetranspar, Coronel Sérgio Malucelli.

No dia 29, as estradas do Anel de Integração completam um ano sem cobrança de pedágio, no Paraná. A Fetranspar lamenta a demora no trâmite de lançamento de editais e realização dos leilões das rodovias. Isso significa “demora no atendimento médico, do apoio de guincho, na sinalização de um acidente, enfim, a falta destes apoio rápido e especializado acarreta também na falta de segurança para todos os usuários”, cita Malucelli.

Fonte: Fetranspar

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Cleverson Bravo

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