Investigação em torno do financiamento da produção do filme “Lula, o filho do Brasil” conta com mais uma prova

 Investigação em torno do financiamento da produção do filme “Lula, o filho do Brasil” conta com mais uma prova

Foto: Paraná Portal

Foto: Paraná Portal / arquivo

A investigação da Polícia Federal que apura o financiamento da produção do filme “Lula, o filho do Brasil” conta com mais uma prova. O empreiteiro Marcelo Odebrecht entregou aos investigadores uma nota fiscal de R$ 250 mil que teria sido emitida pela produtora Filmes do Equador, do cineasta Luiz Carlos Barreto.

O documento – divulgado nesta segunda-feira (12) pelo jornal O Estadão – descreve a prestação do serviço como “cota de patrocínio da obra”. A nota fiscal é de maio de 2009.

Odebrecht é delator da Lava Jato e cumpre a pena em regime domiciliar com tornozeleira eletrônica em São Paulo. Ele se comprometeu a fornecer informações que fossem pertinentes a investigação da produção do filme.

Em depoimento prestado em dezembro do ano passado, Odebrecht garantiu que iria encaminhar todos os documentos e dados que possam ser úteis à elucidação deste e de outros fatos apurados. O filme tornou-se alvo de investigação depois que a Polícia Federal encontrou nos computadores do empreiteiro, e-mails tratando do financiamento oficial da produção. Em uma dessas mensagens endereçada a outros executivos da empresa, Odebrecht teria afirmado que o ex-ministro Antonio Palocci, que tinha o codinome “Italiano”, queria saber como estava o andamento do financiamento da película. Seria ele o responsável por intermediar a captação dos recursos.

O filme foi lançado em 2010, antes das eleições que levaram Dilma Rousseff à presidência da República e custou cerca de R$ 12 milhões. A obra dirigida pelo cineasta Fábio Barreto narra a trajetória do ex-presidente Lula e teve as construtoras Odebrecht, Camargo Corrêa e OAS como as principais financiadoras. A defesa de Lula afirma que o filme é de responsabilidade de terceiros e que, por isso, não irá se manifestar. Palocci também já foi ouvido nesta investigação, em dezembro do ano passado. Na ocasião, segundo a sua defesa, ele preferiu ficar em silêncio.

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