Paraná

Jogador do Londrina sofre racismo durante jogo contra o CAP

Suspeito foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia, pagou fiança e foi liberado

 Jogador do Londrina sofre racismo durante jogo contra o CAP

Foto: reprodução/Instagram-Samuel Santos

Caso de injúria racial registrado na partida entre Athletico Paranaense e Londrina é investigado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR). Durante o jogo pelas quartas de final do Campeonato Paranaense, que aconteceu no domingo (20) em Curitiba, o lateral-direito do Tubarão, Samuel Santos, foi vítima de racismo por parte de um torcedor do Furacão.

O jogador registrou um Boletim de Ocorrência. O suspeito foi preso em flagrante por policiais militares e encaminhado à delegacia, onde pagou fiança e foi liberado.

De acordo com o delegado, Luiz Carlos, o crime é inaceitável e vai ser encaminhado para a justiça.

O caso de racismo ocorreu no momento em que o jogador foi cobrar um arremesso lateral. Ele discutiu com um torcedor do time rival depois de ter sido ofendido com gestos racistas e gritos como “preto vera verão”. Samuel falou sobre o ocorrido com o árbitro da partida, que acionou as autoridades.

Após a denúncia, os seguranças e a Polícia Militar presentes no estádio retiraram o torcedor das arquibancadas e o encaminharam para a Delegacia. O advogado de Samuel, Eduardo Vargas, acompanhou o atleta durante o depoimento e postou um breve relato sobre o caso nas redes sociais.

Também nas redes sociais, o jogador repudiou a atitude do torcedor e disse que foi vítima de um dos crimes mais cruéis e repugnantes que esse mundo já viu: o racismo. Ele ainda disse que ao contrário de outros casos semelhantes, desta vez não vai passar impune e medidas já estão sendo tomadas.

O Londrina Esporte Clube divulgou uma nota sobre o caso e afirmou que lamenta a ocorrência e que presta total apoio ao atleta.

O Clube Athletico Paranaense se pronunciou e manifestou ser contra todas as formas de discriminação racial. O time ainda declarou que agiu imediatamente para identificar o suspeito.

Segundo a Polícia Civil do Paraná, a situação se trata de um flagrante e a pena pode variar de 1 a 3 anos de prisão.

Reportagem: Fernanda Scholze

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Glaucya Dizula

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