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Júri de Renata Muggiati tenta esclarecer divergências entre laudos

Irmã da fisiculturista confia que Suss Marques será condenado

 Júri de Renata Muggiati tenta esclarecer divergências entre laudos

Foto: reprodução

No primeiro dia do julgamento de Raphael Suss Marques, réu pela morte da fisiculturista Renata Muggiati, quatro testemunhas foram ouvidas. O júri começou por volta das 14h de quarta-feira (08), com o sorteio dos sete jurados que foi realizado pela juíza Mychelle Pacheco Cintra, do Tribunal de Justiça do Paraná.

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Cinco mulheres e dois homens que vão decidir se Raphael Suss Marques é culpado ou inocente. No total 12 jurados foram sorteados, sendo três recusados pela defesa e dois recusados pelo Ministério Público. Em seguida começaram os depoimentos das testemunhas.

O primeiro a falar foi Obadias de Souza Lima Junior, que era o auxiliar de necropsia que estava no IML, no dia em que o corpo de Renata chegou no local. Em seguida, Mara Rejane Segalla, médica legista aposentada, foi ouvida. Ela foi a responsável pelos exames anatomopatológicos dos órgãos da vítima.

O médico Waner Luiz Waterkeper, terceira testemunha, compôs a junta médica que analisou a exumação do corpo de Renata Muggiati e chegou à conclusão de que a causa da morte foi asfixia, e não a queda do edifício.

A quarta testemunha foi o perito criminal Jerry Cristian Gandin, o último a falar pelo lado da acusação, mas que também foi convocado pela defesa.  Jerry fotografou o local da morte e esteve no apartamento pouco depois da morte de Renata. Ele também foi responsável pelo laudo da reprodução simulada que concluiu que o corpo da vítima foi jogado já sem vida.

Neste primeiro dia de julgamento os questionamentos do promotor Marcelo Balzer, do Ministério Público, foram em torno da divergência do laudo de necropsia, feito no dia da morte de Renata Muggiati, e o laudo que foi feito após a exumação do corpo.  De acordo com detalhes técnicos explicados pelas testemunhas durante o júri, se o corpo estivesse vivo quando caiu, haveria grande quantidade de sangue espalhado, o que não ocorreu, de acordo com o que disse o perito criminal durante seu depoimento.

A irmã de Renata Muggiati, Thereza Christina Gabriel, acompanhou o primeiro dia de julgamento. Para ela, até agora, não há nenhuma novidade no caso.

O Réu alega que a fisiculturista cometeu suicídio. Já no laudo feito após a exumação consta que a causa da morte foi por asfixia. A irmã da vítima acredita que Raphael Suss Marques será condenado.

Durante o julgamento o réu observou as testemunhas e também olhou algumas vezes em direção à plateia onde estavam familiares dele e da vítima. O julgamento continua e tem previsão de encerrar na próxima sexta-feira (10).

Reportagem: Francine Lopes

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Frederico Machado

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