A prefeitura de Curitiba está proibida de contratar médicos terceirizados para a UPA CIC. A determinação veio do Tribunal Regional do Trabalho, após um pedido do Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná e do Ministério Público do Trabalho do Paraná. As entidades pedem que as contratações sejam feitas por meio de concurso público.

De acordo com o advogado do Sindicato dos Médicos, Luiz Gustavo de Andrade, a UPA já contava com médicos contratados via concurso, que foram realocados por conta do fechamento da unidade. Com a terceirização os profissionais, acabaram perdendo direitos.

A Unidade de Pronto Atendimento da Cidade Industrial de Curitiba ficou paralisada por dois anos e reabriu no mês de agosto, após passar por uma reforma. Com capacidade de atendimento de até 450 pessoas por dia, ela é a primeira UPA do município a ser gerenciada por uma organização social.

Em nota a prefeitura de Curitiba disse que o modelo permite a economia mensal de R$ 408 mil aos cofres públicos. O município ainda diz que está ciente da legalidade da proposta e dos benefícios que o novo modelo traz para o atendimento de saúde da população. A Prefeitura vai recorrer da decisão em instâncias superiores.

Reportagem: Alexandra Fernandes