Lava Jato: Ex-dirigentes de empreiteiras são condenados

 Lava Jato: Ex-dirigentes de empreiteiras são condenados

Foto: divulgação/PF

Ex-executivos das empreiteiras Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás, foram condenados pela 13a Vara Federal de Curitiba em denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF).

Os réus Petrônio Braz Júnior, Othon Zanóide de Moraes Filho e André Gustavo de Farias Pereira da Queiroz Galvão e Valdir Lima Carreiro e Otto Garrido Sparenberg da Iesa Óleo e Gás foram condenados por corrupção, lavagem de dinheiro, cartel, fraude à licitação e organização criminosa. As penas somam mais de 70 anos de prisão em regime fechado. Essa foi a primeira denúncia de cartel na operação Lava jato.

Os ex-executivos foram acusados de oferecer e pagar vantagens indevidas a Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, a Renato Duque, ex-diretor de Serviços e a Pedro Barusco, ex-gerente Executivo da Petrobras no montante de 2% sobre todos os contratos firmados entre as empresas e a estatal, o que equivaleria a cerca de R$ 105 milhões de reais e US$ 12 milhões de dólares, no caso da Queiroz Galvão, e de cerca de R$ 47 milhões de reais e pouco mais de US$ 2 milhões e 300 mil dólares , no caso da Iesa. Em contrapartida, os agentes públicos atuaram para fraudar licitações e favorecer as empreiteiras para obtenção de contratos de obras na Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Parte dos valores oferecidos foi rastreada e, segundo a investigação, o pagamento foi dissimulado como doações oficiais ao Partido Progressista e seus agentes e por meio de contratos fraudulentos para empresas de fachada com simulação de remuneração por serviços que nunca foram prestados. Na sentença, o Juiz Antônio Bonat fixou multa penal de 28 milhões e determinou o confisco de mais 2 milhões de reais dos executivos condenados.

Pelos crimes, Petrônio Braz Júnior, ex presidente da Queiroz Galvão, foi condenado a 10 anos e nove meses de prisão; Othon Zanóide de Moraes Filho, ex-diretor da Queiroz Galvão, a 23 anos e três meses; André Gustavo de Farias Pereira, ex-diretor da Queiroz Galvão, a 10 anos e nove meses; Valdir Lima Carreiro, ex-presidente da Iesa, a 17 anos e dois meses de prisão e Otto Garrido Sparenberg, ex-diretor da Iesa, a 10 anos e nove meses de prisão. Outros executivos e empresas envolvidos no cartel ainda podem ser responsabilizados. 

Reportagem: Taís Santana

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