Lideranças religiosas se reúnem para reagir contra preconceito

Foto: Reprodução do Vaticano

Lideranças de diversas religiões foram convidadas pelo Ministério Público do Paraná para um encontro na próxima quarta-feira (31) em Curitiba. A reunião será no auditório da Fundação Escola do Ministério Público. O objetivo é organizar uma reação contra os frequentes casos de intolerância religiosa que vêm ocorrendo no Estado.

De acordo com o MP, há registros de situações concretas, como invasão dos terreiros, destruição de símbolos e até de homicídios. A utilização das redes sociais para prática da intolerância também preocupa. Mas os casos são subnotificados.

Dados do Disque 100, voltado à proteção dos direitos humanos, do governo federal, apontam que em 2016, no último ano com números fechados, foram 14 denúncias por discriminação religiosa no Paraná. No país todo foram 759 registros, no entanto o sistema não registra, na maior parte dos casos, ou 62%, a religião das vítimas.

Nos casos em que as informações foram demonstradas, 63% das denúncias vieram de praticantes da Umbanda, Candomblé ou Matrizes Africanas. Nos últimos anos dois terreiros foram incendiados na Região Metropolitana de Curitiba. O último caso ocorreu em 25 de dezembro, em São José dos Pinhais. Já em julho de 2011, outro terreiro pegou fogo em Fazenda Rio Grande.

Desde outubro de 2016 funciona, dentro da Delegacia de Homicídios, o Setor de Atendimento a Vulneráveis da Polícia Civil. Para lá são enviados os casos, por exemplo, de crimes que envolvam questões raciais, de gênero, étnicas e religiosas. O responsável é o delegado Fábio Amaro.

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