Lojistas estimam 1000 empregos diretos afetados e tentam reverter fechamento do Pollo Shop
Lojistas estão a frente de uma comunhão de esforços para tentar reverter o fechamento do Pollo Shop, anunciado na semana passada. O grupo teme pelos mais de mil empregos gerados de forma direta pelo estabelecimento.
Um comunicado enviado à imprensa, os lojistas alegam que foram pegos de surpresa com o anúncio do encerramento das atividades. O grupo também rebate a afirmação de que o Pollo Shop tenha feito contato com outros estabelecimentos para resguardar os lojistas. A administração chegou a anunciar que aqueles que quisessem dar continuidade nas operações iriam ter uma carência temporária no aluguel em outros espaços.
O Pollo Shop atuava há mais de 25 anos em Curitiba. Entre os lojistas está Julio Cesar Augusto. Ele afirma que a luta é buscar um acordo para que as atividades sejam mantidas.
Na semana passada, a administração do Pollo Shop emitiu um comunicado em que estabelecia o prazo de 30 dias para que as lojas fossem entregues. A nota cita a retração do consumo desde 2014 e fala em uma mudança no comportamento do consumidor, que teria reduzido o fluxo em shoppings e no varejo como um todo.
Segundo a administração, os proprietários do imóvel não aceitaram renegociar uma redução no valor do contrato e ainda pediram aumento do aluguel. A ação corre na justiça há três anos.
A administração do Pollo Shop se posicionou em nota. Ela afirma que é “verídica a informação repassada para os lojistas e que alinhou diretamente com os empresários” dos shoppings Jardim das Américas, Cidade, Ventura e Jockey Plaza, “condições especiais para aqueles lojistas que queiram dar continuidade às suas operações comerciais.
Condições que podem ser carência temporária de aluguel ou outras vantagens definidas com cada lojista e o shopping de sua preferência”. Um dos advogados dos lojistas disse que está previsto um encontro com os representantes do estabelecimento para definir a melhor solução para o futuro do local.
Reportagem: Cleverson Bravo