Mais de 177 mil recém nascidos passaram pelo teste do pezinho
Mais de cento e sessenta e sete mil recém-nascidos passaram pelo teste do pezinho nas primeiras 48 horas de vida. Os dados são do Programa Nacional de Triagem Neonatal, que mostra que em 2016, 100% dos bebês fizeram o procedimento. No Paraná, o teste é realizado pela Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional – a Fepe. De acordo com o superintendente de Atenção à Saúde, Juliano Gevaerd, é possível detectar doenças raras, genéticas e hereditárias, através do exame.
O teste do pezinho demora em média uma semana para ficar pronto. Caso o resultado tenha alguma alteração, o exame é repetido para confirmar ou descartar suspeitas de qualquer doença. Segundo a coordenadora da Divisão de Saúde da Criança, Iolanda Novadzki, recém-nascidos que tem doenças detectadas pelo teste do pezinho, possuem maior chance de tratamento precoce e controle da enfermidade.
O hipotireoidismo é uma das doenças detectadas pelo teste. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, uma a cada quatro mil crianças nascidas no Paraná é diagnosticada com a disfunção na tireoide. O teste também detecta fibrose cística (que afeta os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo.), hiperplasia adrenal congênita (crescimento exagerado do córtex da glândula suprarrenal) e deficiência no metabolismo.