Mais dois casos de febre amarela são confirmados no Paraná
Dois novos casos de febre amarela no Paraná foram confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde nesta quinta-feira (7). Desta vez em Adrianópolis, na região metropolitana de Curitiba. O município faz divisa com o estado de São Paulo, onde desde o ano passado há um surto da doença. Um dos infectados está internado na capital paulista. Já o outro apresenta uma forma mais leve da febre e está sendo tratado em Adrianópolis.
De acordo com a superintendente de vigilância em saúde da Sesa, Acácia Nasr, os pacientes estão estáveis, em observação e ainda não há previsão de quando devem receber alta.
Os dois novos casos confirmados se somam ao primeiro registrado em Antonina, no litoral do estado, no final de janeiro. O jovem, de 21 anos, foi internado no Hospital Regional de Paranaguá e já foi liberado. No total, foram notificados até agora 38 casos suspeitos, destes, três foram confirmados, 25 já foram descartados pelos exames de laboratório e 10 estão em investigação.
A superintendente de vigilância em saúde da Sesa diz que os moradores de regiões de mata e de regiões rurais precisam tomar mais cuidado com a circulação do vírus e ainda lembra que o público-alvo da campanha de vacinação são pessoas que tem de 9 meses a 59 anos de idade.
Ainda nesta semana, a cidade de Antonina, decretou Situação de Emergência em Saúde e intensificou a vacinação nos postos de saúde após a morte de três macacos em uma unidade de conservação ambiental da região, que indicaram a possibilidade da presença do vírus.
Desde o começo de janeiro, Acácia Nasr explica que a Secretaria montou um comitê para trabalhar a investigação e prevenção da doença. Foram disponibilizados lotes extras de vacina para todas as cidades do Paraná. Ela lembra ainda quais são os principais sintomas da doença.
Desde 2013, a vacina contra febre amarela pode ser tomada em uma única dose, sem a necessidade de reforçar a imunização a cada dez anos. No entanto, importante ressaltar que a medicação não tem efeito imediato e precisa ser feita com pelo menos duas semanas de antecedência.
Reportagem: Alexandra Fernandes/ Thaissa Martiniuk