Suplente toma posse após licença médica de vereadora
Rodrigo Marcial defende que Legislativo tem potencial para ser um “agente de mudança”
O primeiro suplente do Novo, Rodrigo Marcial, foi empossado pela Câmara Municipal de Curitiba, na sessão desta quarta-feira (14). Ele vai permanecer como vereador até o retorno de Indiara Barbosa, licenciada do mandato devido à gestação de alto risco.
O suplente foi convocado, no dia anterior, pois Indiara vai ficar afastada por mais de 120 dias. A vereadora se licenciou a duas semanas. A recomendação, segundo o atestado médico, é de que ela permaneça em repouso domiciliar até o fim da gestação.
Os 120 dias, critério legal para a convocação, equivalem à soma dos períodos da licença inicialmente de saúde e, em seguida, da licença-maternidade.
Marcial é formado nos cursos de Direito e Economia, professor universitário e empresário do ramo de saúde. Curitibano, o primeiro suplente do Novo tem 28 anos de idade e assume o mandato pela primeira vez. Ele recebeu 2.480 votos nas eleições de 2020. A outra vereadora do Novo na Câmara é Amália Tortato.
A cerimônia contou com a entrega do diploma expedido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e da declaração de bens, seguida pela prestação do compromisso legal de vereador.
Em seu discurso de posse, Marcial afirmou que vê no poder Legislativo o potencial para ser um “agente de mudança”. “Ainda existem muitas regras que dificultam a vida de quem quer empreender, de quem quer produzir. Não falo aqui do grande empresário, eu me refiro ao pequeno comerciante, que já enfrenta tantas dificuldades e ainda tem normativas da cidade dificultando o seu negócio”, disse, apontando que a simplificar as leis e a liberdade econômica serão alguns dos seus pilares de atuação como vereador.
“O poder Executivo é inchado, de forma contínua e duradoura. Também por isso a fiscalização da máquina pública é tão importante e deve ser tão intensa. Se por 200 anos sequer existiu uma Prefeitura em Curitiba, cada gasto adicional do poder Executivo deve passar pelo maior escrutínio possível, sob o risco de minarmos a proeminência dessa casa legislativa”, afirmou Marcial, lembrando em sua fala que, por quase dois séculos, a Câmara foi a instituição política que administrou a cidade.
Fonte: CMC