A Maternidade Santa Brígida de Curitiba deve recorrer da decisão do Tribunal de Justiça do Paraná, que condenou o hospital a pagar 40 mil reais por danos morais a uma gestante que teria sido atendida incorretamente. O caso aconteceu em 2005. A mulher chegou ao pronto socorro do hospital com dores no ventre e também sangramento. A médica de plantão ouviu apenas os batimentos cardíacos do feto e resolveu liberar a paciente. Dois dias depois, a mulher voltou à maternidade com mais dores e foi então constatado o óbito do bebê. Para o relator do caso no TJ, se a médica tivesse solicitado pelo menos um exame ecográfico, a criança poderia ter sobrevivido. Em nota, o hospital classificou o caso como uma fatalidade e afirmou que a médica plantonista agiu de acordo com a conduta esperada e realizou os exames que eram cabíveis para o momento. O hospital disse ainda que uma perícia judicial foi feita e constatou que não houve negligência médica.