Morte de ativista LGBTI: polícia trabalha com hipótese de homofobia

 Morte de ativista LGBTI: polícia trabalha com hipótese de homofobia

Léo Ostrovski tinha 34 anos e defendia a causa LGBTI (Foto: reprodução/redes sociais)

Léo Ostrovski tinha 34 anos e defendia a causa LGBTI (Foto: reprodução/redes sociais)

A família do ativista LGBTI Léo Antonio Michels Ostrovski, de 34 anos, acredita que ele pode ter sido assassinado devido a orientação sexual e a causa que defendia. O crime aconteceu na semana passada, na região central de Curitiba. A hipótese de homofobia é levada em consideração pela polícia. Amigos e familiares confirmaram, em depoimento, que Léo não tinha inimigos ou desavenças.

É o que garante a irmã dele, Ana Paula Ostrovski.

Léo Ostrovski foi assassinado no portão do prédio onde morava, na esquina da Alameda Augusto Stellfeld com a Rua Visconde de Nácar, no Centro. Segundo testemunhas, o assassino estava em uma motocicleta e usava uma mochila para entrega de comida. Foi na última sexta-feira (11) à noite.

O tenente Carassai, da Polícia Militar, atendeu a ocorrência.

O caso é investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A vítima morreu com a identidade na mão. Para a delegada Tathiana Guzella, o autor do crime confirmou quem era a vítima antes de realizar os disparos.

Informações que podem auxiliar no trabalho de investigação devem ser repassadas pelo telefone 0800-643-1121, inclusive de forma anônima. Em nota, o grupo ‘Aliança Nacional LGBTI’ diz que Léo foi o responsável por fundar grupos de encontros para promover ambientes de trabalho seguros e inclusivos em Curitiba.

O grupo também lamenta profundamente a morte e solicita “profunda investigação das autoridades competentes” para o esclarecimento do crime.

Reportagem: Ricardo Pereira

O ativista foi morto no portão do prédio onde morava, no Centro (Foto: reprodução/redes sociais)
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