Mortes por afogamento aumentam 50% no Paraná

 Mortes por afogamento aumentam 50% no Paraná

Foto: Jaelson Lucas/ANPr

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Em menos de um mês desde o início do verão, o número de mortes por afogamento no estado já é 50% maior do que em toda a temporada passada. Com mais um caso registrado no final de semana, o Paraná tem 9 mortes deste tipo desde o dia 21 de dezembro. Na temporada passada — considerando um período de 60 dias entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018 –, foram 6 afogamentos que terminaram em morte nas praias, rios e represas do estado.

O caso mais recente aconteceu neste sábado (12). Um homem de 45 anos se afogou no Rio Marumbi, em Morretes, no litoral. Por cerca de uma hora, os bombeiros tentaram reanimar a vítima. Uma ambulância e um helicóptero também foram acionados, mas o homem – que ficou mais de meia hora submerso – não resistiu.

Em contraste ao aumento das mortes e das advertências feitas aos banhistas, o número de salvamentos diminuiu em quase 40% na comparação entre os períodos. Foram cerca de 500 resgates, contra 800 na temporada anterior.

De acordo com a tenente Ana Paula Zanlorenzi, do Corpo de Bombeiros, isso revela um comportamento pouco mais cauteloso de parte dos banhistas:

Em relação às queimaduras por águas-vivas, os números também aumentaram nesta temporada. Desde o dia 21 de dezembro, são cerca de 850 registros nas praias do Paraná. Apesar de a maioria dos casos não ser grave, a tenente Ana Paula Zanlorenzi reforça a orientação aos banhistas:

Em caso de contato com águas-vivas, o banhista nunca deve passar água doce no local — isso pode piorar a queimadura ou reação alérgica. A orientação é limpar o local com vinagre ou com a própria água do mar. A recomendação é válida tanto para as águas-vivas comuns quanto para as caravelas-portuguesas, que já foram avistadas na orla paranaense na primeira semana do ano.

Reportagem: Angelo Sfair

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