Mortes por doenças respiratórias e do coração crescem no Paraná
O número é 15 vezes maior que o crescimento anual de óbitos antes da covid-19
Os cartórios do Paraná registraram quase 20% mais mortes do que o patamar anterior à pandemia. Um levantamento dos Cartórios de Registro Civil do Paraná mostra que cresceram as mortes por doenças respiratórias e do coração.
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O número é 15 vezes maior que o crescimento anual de óbitos antes da covid-19. Em números absolutos foram registrados entre janeiro e outubro de 2022, quase 75 mil óbitos, número 19,8% maior que os 62.532 ocorridos nos 10 primeiros meses de 2019, antes da chegada da Covid-19.
Na comparação com os números dos anos em que a pandemia esteve no auge no país, a redução é de 22% em relação ao ano passado, que totalizou 96.140 mortes, e aumento de 13% em relação a 2020, que computou um total de pouco mais de 66 mil óbitos.
Um número que chama atenção no levantamento diz respeito às mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Entre 2019 e 2022, houve um salto de 185% nos registros de óbitos por esta doença respiratória. Em números absolutos, foram contabilizadas 314 mortes por síndrome respiratória nos 10 primeiros meses deste ano frente a 110 registros para o mesmo período de 2019.
A covid-19 deixou de liderar o ranking de mortes por doenças no Paraná, apresentando queda de 88% entre janeiro e outubro de 2022 em relação ao ano passado.
Reportagem: Lorena Pelanda.