MP deve recorrer de habeas corpus que soltou ex-governador Beto Richa

 MP deve recorrer de habeas corpus que soltou ex-governador Beto Richa

Foto: Reprodução/MPPR

O procurador Leonir Batisti, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, afirmou hoje (sábado, 15) que o Ministério Público do Paraná deve recorrer contra o habeas-corpus que tirou da cadeia o ex-governador Beto Richa, do PSDB, e outros 11 investigados na Operação Rádio Patrulha.

O grupo, que inclui a ex-primeira-dama Fernanda Richa e o irmão do ex-governador, Pepe Richa, ex-secretário de Infraestrutura, saiu da prisão beneficiado por uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

A defesa de Richa fez com que o recurso chegasse às mãos de Gilmar Mendes quando argumentou que o caso dos investigados era similar ao analisado na decisão do ministro que proibiu a condução coercitiva sem justa causa.

Segundo o procurador do Gaeco a legalidade da estratégia é duvidosa, principalmente porque Gilmar Mendes já havia se manifestado sobre o caso em entrevista.

O procurador afirma que o Gaeco vai analisar as possibilidades de recurso no próprio Supremo Tribunal Federal para tentar manté Richa e o grupo na cadeia.

Leonir Batisti reafirmou que a operação que prendeu Richa, candidato ao Senado, se deu neste período por acaso.

Batisti citou, que além dos fatores técnicos-jurídicos expostos no pedido de prisão preventiva acolhido pelo juiz Fernando Fischer, da 13ª Vara Criminal de Curitiba, uma situação provaria que houve tentativa de atrapalhar as investigações.

Segundo ele, um corretor de imóveis teria sido procurado por integrantes do grupo, cientes de que uma investigação estaria ocorrendo, para que ele não contasse a verdade sobre um pagamento de 1 milhão e 400 mil reais em dinheiro envolvendo salas de um edifício comercial em Curitiba. Quando saiu da cadeia hoje (15) de madrugada, Beto Richa não quis comentar as acusações.

Reportagem: Narley Resende

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