MP e Defensoria Pública pedem criação de grupo de trabalho para atender vítimas de incêndio na CIC

 MP e Defensoria Pública pedem criação de grupo de trabalho para atender vítimas de incêndio na CIC

(Foto: divulgação/MPPR)

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A Prefeitura de Curitiba tem dez dias para apresentar informações sobre quais providências serão tomadas para auxiliar as famílias que perderam as casas em um incêndio na Cidade Industrial de Curitiba. Uma série de recomendações para preservar os direitos das vítimas foi enviada ontem (13) à prefeitura pela Defensoria Pública e o Ministério Público do Paraná. Entre os principais apontamentos dos órgãos está a sugestão de criação de um grupo de trabalho para planejar e executar um plano de apoio aos atingidos.

Outra preocupação é também garantir o direito à moradia e o retorno das famílias às ocupações “29 de Março” e “Nova Primavera”, na Vila Corbélia. Enquanto isso, a organização internacional TETO , que está em Curitiba há quatro anos, faz uma campanha para reconstruir as residências.

De acordo com o diretor geral do Teto Paraná, Lucas Kogut, o grupo quer arrecadar recursos para construir, pelo menos, 50 casas.

O diretor afirma que essa é a maior mobilização da organização no país.

Para ajudar é preciso entrar no site www.juntos.com.vc/pt/29resiste.

O Gaeco, grupo especial do Ministério Público, instaurou um inquérito para investigar o incêndio. O procedimento busca identificar as circunstâncias da morte de um policial militar, se há vinculação do fato com duas outras mortes na sequência e, ainda, se o incêndio teria relação com todos esses episódios, ou seja, se foi criminoso. A Prefeitura de Curitiba afirma que está dando toda assistência aos moradores.

Nesta semana, a Prefeitura anunciou que vai pagar aluguel social para as famílias que foram vítimas do incêndio. De acordo com uma postagem feita nas redes sociais pelo prefeito Rafael Greca, o aluguel social será pago durante seis meses para 200 famílias que ficaram desabrigadas. O procedimento terá supervisão do procurador-geral do município e do Ministério Público estadual. As famílias vítimas do incêndio foram encaminhadas a organizações sociais ou foram para a casa de parentes e amigos.

 Reportagem: Lorena Pelanda

Foto: Ricardo Marajó/FAS
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