O Ministério Público do Paraná informa que aguarda o depoimento do réu Jorge Guaranho na audiência de instrução para que sejam feitas as alegações finais relacionadas ao caso.

Mas independentemente deste interrogatório, o promotor de Justiça, Tiago Lisboa Mendonça, explica que, com base nos depoimentos colhidos e nas provas apresentadas, o entendimento com relação ao crime continua sendo o de que Guaranho deve ser julgado por homicídio duplamente qualificado.

O depoimento do policial penal federal, Jorge Guaranho, foi adiado a pedido da defesa do réu. O motivo seria um laudo, que traz detalhes sobre a cena do crime, não ter sido anexado ao processo.

Jorge Guaranho está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e seria ouvido pela justiça, por videoconferência, na audiência de instrução do processo que teve início na tarde de quarta-feira (14).

Em dois dias 16 testemunhas foram ouvidas, dez de defesa e seis de acusação. Todos prestaram depoimento presencialmente, no Fórum de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Jorge Guaranho responde pela morte do Guarda Municipal, Marcelo Arruda.

Ele foi morto quando comemorava o aniversário de 50 anos em uma festa que tinha como tema o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores. O crime foi em 9 de julho em Foz do Iguaçu. Guaranho será ouvido no dia 28 de setembro, às 13h30.

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Depoimento de Jorge Guaranho é adiado por falta de laudo

Reportagem por Vanessa Fontanella