MP reforça motivação política na morte de Marcelo Arruda
Ministério Público ainda defende que Jorge Guaranho deve ir a júri popular
As novas considerações apresentadas pelo Ministério Público, nesta quarta-feira (20), reforçam que a morte do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, foi por motivação política. O órgão ainda defende que o acusado, Jorge Guaranho, vá a júri popular. O crime aconteceu no dia 9 de julho deste ano. A vítima estava comemorando o aniversário, com o tema do Partido dos Trabalhadores. Eles chegaram a discutir na entrada da festa, o policial penal foi em casa e voltou armado até o local. Arruda revidou e disparou também contra Guaranho.
A vítima foi levada até o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com o documento do MP, a decisão de manter o réu preso leva em consideração tópicos como: “proximidade das eleições”, “evidências de materialidade e nos indícios de autoria, visando a garantia da ordem pública”, além da “gravidade em concreto da conduta do paciente”.
No texto ainda destaca que o Superior Tribunal de Justiça reconheceu que a discussão política caracterizou a futilidade do homicídio. Os promotores citam que Arruda, após ser baleado, atirou em legítima defesa contra o réu. Jorge Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado e está preso desde agosto.
Reportagem por Leo Coelho