Não há registro de avião desaparecido, diz Cindacta
Corpo de Bombeiros realiza buscas via terrestre, além de utilizar helicóptero e drone
O Corpo de Bombeiros informou que as buscas na Serra do Mar seguem até o anoitecer. Equipes realizam o trabalho via terrestre, além de drone com câmera termal e helicóptero.
Tudo isso para confirmar o que causou o barulho relatado por moradores de Morretes, no Litoral do Paraná, próximo do meio-dia desta quinta-feira, 1º).
A demora para informar o que realmente aconteceu próximo ao Recanto Engenheiro Lacerda ocorre devido à forte neblina presente na região de mata. Com a visualização comprometida, o trabalho de busca aéreo é prejudicado. Segundo o Simepar, a divisa da região metropolitana de Curitiba com o Litoral registra nuvens baixas. Ou seja, a camada está mais baixa que a altura mínima estipulada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
Equipes da Força Aérea estão no local, mas até o momento, o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) não confirmou que o caso se trata de uma queda de aeronave.
Eles informaram que não houve registro de atraso no radar do centro e nenhum avião com plano de voo é considerado desaparecido. Para o professor de segurança de voo, Mauricio Lorenzini, a probabilidade de ser uma queda de avião é baixa.
Sobre a possibilidade de ser um lixo espacial, a Bramon – que faz o monitoramento de meteoros – informou que não houve registros importantes no início da tarde na região da Serra do Mar do Paraná.
Em julho do ano passado, a região litorânea registrou a queda de um monomotor, que levava servidores do Governo do Paraná de Umuarama com destino à Paranaguá. Na época, as buscas duraram quatro dias.
Informação: Mirian Villa