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Mirian Gasparin

Maior vantagem é negociar volumes maiores de produtos ou serviços

 Negócios B2B crescem e criam demandas específicas

Imagem: Reprodução

Quando se pensa em clientes, a primeira imagem que logo vem à mente é de pessoas fazendo compras em supermercados, lojas lotadas em shoppings, fila no caixa da farmácia ou consumidores adquirindo qualquer tipo de produto ou serviço. E isso se justifica porque as pessoas físicas simplesmente são vistas como consumidores finais. Afinal, toda vez que se paga uma conta, quem recebe o dinheiro é uma empresa.

Mas a verdade, é que os clientes também podem ser empresas. Aliás, um modelo de negócio que vem crescendo é o B2B. A sigla B2B quer dizer Business to Business, ou traduzindo, de empresa para empresa. Esse tipo de empreendimento sempre existiu, mas aos poucos vem criando demandas e estratégias específicas para a otimização das vendas de uma empresa para outra.

E engana-se quem pensa que a venda B2B está relacionada apenas a matérias-primas, commodities ou insumos para a manufatura de determinados produtos. Como se trata de uma venda entre duas pessoas jurídicas, tudo o que o comprador necessita de um fornecedor é considerado um produto ou serviço viável para esse tipo de negociação.

Dessa forma, suporte de TI, materiais de escritório, equipamentos, veículos, consultorias diversas, insumos, armazenamento de dados, mobiliário e outros tantos tipos de negócios podem ser objeto de negociação B2B. Uma empresa especializada em Recursos Humanos, e que presta serviço de recrutamento e seleção de funcionários para outras empresas, é também um bom exemplo de uma relação B2B.

A principal vantagem é que clientes B2B têm demandas maiores, porém mais complexas. E isso vai exigir processos comerciais mais longos e personalizados. Já no final de todo esse esforço, existem alguns benefícios fundamentais, ou seja, as compras no B2B envolvem volumes mais significativos de produtos ou serviços. Os vendedores B2B também contam com maior margem para negociar seus produtos. Afinal, sabem que também ganharão pelo volume de vendas, e não apenas no lucro de cada produto.

Confira abaixo a coluna em áudio:

Mirian Gasparin

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