A empresa Internacional Marítima assume a operação do ferry boat de Guaratuba, nesta quinta-feira (10), de maneira emergencial. O contrato anterior, com a BR Travessias, entrou em vigor em abril de 2021 e tinha prazo de dez anos. No entanto, problemas como balsas à deriva, espera de até cinco horas e acidentes levaram ao rompimento do contrato.

A empresária Kássia Movothadlo faz o trajeto diariamente e esteve em uma balsa que ficou à deriva na última quinta-feira (03).

Já a comerciante Luciana Lopes tem duas lojas, uma em Guaratuba e outra em Matinhos. O tempo de espera não permite que ela atenda os dois estabelecimentos no mesmo dia.

Mesmo com o fim do contrato, a empresa anterior ainda pode ser responsabilizada por eventuais danos morais, como o caso de balsas à deriva. Quem explica é o advogado e doutor em Direito, Frederico Glitz.

O advogado destaca que, caso a empresa não possa ser responsabilizada, o Governo do Estado também pode assumir a obrigação.

Na semana passada, o governador Ratinho Junior afirmou que não trocaria a empresa responsável pelo ferry boat durante a temporada de verão. O valor da tarifa será mantido em oito reais e 90 centavos. Inicialmente, a companhia vai operar com os três ferry boats do Estado, além de uma balsa extra que já está disponível. A promessa é de contratar novas embarcações.

Reportagem: Larissa Biscaia