Novo reajuste no combustível; caminhoneiros sinalizam greve

 Novo reajuste no combustível; caminhoneiros sinalizam greve

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

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A gasolina e o óleo diesel estão mais caros a partir desta terça-feira (26). Ontem (segunda, 25), a Petrobras anunciou o reajuste. Com a alta, o preço médio de venda da gasolina passa de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). Esse é o segundo reajuste no preço do combustível apenas neste mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%. Já o litro do diesel passa de R$ 3,06 para R$ 3,34 – reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%).

A última alta do combustível havia sido em 28 de setembro, de 8,89%. No ano, o diesel já acumula alta de 65,3% nas refinarias. Já a gasolina subiu 73,4% no mesmo período. Para os motoristas, que logo cedo perceberam o aumento no preço final, é necessário que o governo federal consiga valorizar o real frente ao dólar e, assim, diminuir o valor do combustível.

Nos postos, o preço médio da gasolina ficou em R$ 6,36 o litro na semana passada, com o valor máximo chegando a R$ 7,46, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O óleo diesel registrou preço médio de R$ 5,04 e máximo de R$ 6,42 o litro.

Enquanto isso, caminhoneiros de todo o país aguardam uma proposta do governo federal até o dia 31 deste mês, próximo domingo. Caso contrário, prometem entrar em greve a partir do próximo dia 1º. Em entrevista ao portal UOL, o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, afirmou que a paralisação começa na próxima segunda-feira se, até lá, o governo não apresentar algo concreto com relação ao aumento dos combustíveis.

Ou seja, os caminhoneiros devem buscar pontos onde possam parar sem interromper o fluxo de veículos. Landim foi um dos líderes da greve dos caminhoneiros em 2018. No último domingo (24), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não vai interferir na tabela de preços da Petrobras e sinalizou que haveria um novo aumento.

O auxílio citado pelo presidente é uma verba destinada a caminhoneiros autônomos, como compensação pelos reajustes recentes no preço do diesel. Segundo o presidente, cerca de 750 mil profissionais serão beneficiados. A ajuda aos caminhoneiros deve ser de R$ 400 por mês até dezembro de 2022. A medida terá um custo de cerca de R$ 4 bilhões.

O governo ainda não disse como isso será pago. Entre a categoria, há quem critique a postura e afirme que o dinheiro não é suficiente para abastecer 100 litros do combustível.

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