Novos grupos prioritários da vacina contra a gripe já podem procurar pelas doses
Os novos grupos prioritários escolhidos pelo governo para receber a vacina de imunização contra a gripe já podem procurar pelas doses. A partir de hoje (segunda), a vacinação é gratuita para cobradores e motoristas do transporte público, cuidadores de vulneráveis, como idosos e acamados, e também pessoas em situação de rua.
A campanha oficial de vacinação teve início no dia 17 de abril e encerrou na última sexta-feira (09), mas milhares de doses da vacina sobraram e a recomendação do governo foi de estender o público alvo nos municípios onde a meta não atingiu 90% de cobertura. Inicialmente, a vacina era restrita para crianças, idosos, gestantes, povos indígenas, professores, profissionais da saúde, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
O diretor-geral da secretaria de Saúde, Sezifredo Paz, diz que a intensão é reaproveitar as doses que sobraram para um segundo público de risco, mas que os grupos que não atingiram à meta do governo também continuam recebendo a imunização.
O médico infectologista do Hospital de Clínicas, Bernardo Montesanti Machado de Almeida, falou que o segundo público foi escolhido por também apresentar maior risco de contrair a doença e sofrer com seus efeitos.
Agora, cabe aos municípios onde a meta não foi atingida a divulgar a disponibilidade das vacinas. Curitiba foi uma das cidades que não atingiu a meta determinada pela Secretaria de Saúde do Estado. A capital atingiu 87,1% da população prioritária e a vacina já está disponível para o segundo grupo prioritário. O saldo de vacinas disponíveis nas 22 Regionais de Saúde, no Centro de Medicamentos do Paraná é de 372 mil doses e o governo garante que é suficiente para atender à esta segunda demanda, por tempo indeterminado, até que durem os estoques do medicamento.
Para garantir a vacina, motoristas e cobradores do transporte coletivo público podem ir aos postos de saúde com o crachá funcional. Os condutores que residem em Curitiba, mas trabalham na região metropolitana também tem direito a tomar a vacina. Já os cuidadores de vulneráveis devem levar declaração em papel, solicitando a vacina.