Ômicron pressiona hospitais do Paraná, e taxa de ocupação de UTIs dobra em um mês

 Ômicron pressiona hospitais do Paraná, e taxa de ocupação de UTIs dobra em um mês

A pandemia do coronavírus volta a pressionar de forma preocupante os hospitais da rede integrada de saúde. Dois dos complexos com mais vagas de UTI reservadas para a covid-19, na Grande Curitiba, encerraram a semana com 100% de ocupação. Os 32 leitos do Evangélico e os 20 leitos do Angelina Caron estavam todos ocupados, segundo o Portal da Transparência da Secretaria de Estado da Saúde. O Hospital do Rocio, em Campo Largo, que é a unidade com o maior número de vagas exclusivas para a pandemia, encerrou a semana com três leitos disponíveis entre os 54 reservados para coronavírus.

Segundo a Sesa, alguns centros importantes do Estado já não têm vagas de UTI para pacientes com covid-19. Neste caso, eles são atendidos em alas comuns, ou precisam ser transferidos para outras regiões. A semana terminou sem vagas disponíveis para 3.ª regional da saúde, que compreende a região dos Campos Gerais. O Hospital Universitário de Ponta Grossa tinha todas as 14 vagas reservadas para coronavírus ocupadas, além de 78% de ocupação nas enfermarias.

Outras regionais também apresentavam níveis críticos de ocupação, com mais de 90% das UTIs indisponíveis. Entre elas, 18.ª, na região de Cornélio Procópio; a 19.ª, nas proximidades de Santo Antônio da Platina; a 21.ª, que compreende a região de Telêmaco Borba; e a 8.ª, na região de Francisco Beltrão.

No Paraná, a taxa de ocupação dos leitos de UTI do SUS reservados para covid-19 é de 73%. Das 688 vagas exclusivas para a pandemia, 187 estão livres. Exatamente um mês atrás, a ocupação era de 37%. Nos últimos 30 dias, mesmo com a ativação de 261 leitos para pacientes com covid-19, a demanda cresceu acima da capacidade de resposta do estado. A taxa de ocupação praticamente dobrou em poucas semanas.

Reportagem: Angelo Sfair

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