O chefe de uma organização criminosa responsável por fraudes milionárias que envolvem criptomoedas foi preso nesta sexta-feira (9) em uma operação da Polícia Federal (PF). A ação ocorre de forma simultânea em Curitiba e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana da capital.

Também são executados mandados de busca e apreensão, além de bloqueios de valores dos investigados.

A operação é um desdobramento de uma ação anterior da PF que levou o mesmo investigado à prisão em 2022 e o tornou réu pelos crimes. Em junho do ano passado, ele foi solto após uma decisão da Justiça.

Desta vez, a operação denominada Maracutaia teve início após denúncias de que o chefe da quadrilha mantinha as atividades, como explica o delegado Filipe Hille Pace.

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Ainda de acordo com a Polícia Federal (PF), o investigado utilizava a conta bancária de um ex-funcionário para ocultar gastos em Curitiba. Ele ainda contava com auxílio de ex-colaboradores e parceiros para retomar as operações ilegais.

A operação, com a participação de 30 policiais, busca identificar a responsabilidade criminal de outros envolvidos.

Eles podem responder por crimes contra a economia popular e o sistema financeiro nacional, estelionato e lavagem transnacional de dinheiro no mercado de criptomoedas.