Pacientes denunciam problemas para conseguir atendimento no Hospital da Polícia Militar
Vários pacientes que precisam de consultas e exames do Hospital da Polícia Militar estão revoltados com a situação da instituição. Eles denunciam a dificuldade para conseguir horário para uma série de procedimentos; até mesmo o atendimento via central telefônica já estaria comprometido.
Para muitas dessas pessoas, o problema seria fruto de um corte de verbas por parte do governo do estado, o que a Diretoria de Saúde da PM nega. E enquanto nada se resolve, fica no prejuízo quem necessita de assistência médica e não sabe mais o que fazer. Como a aposentada Neusa Fogaça de Souza.
Ela conversou com Daiane Andrade.
Não é de hoje que o HPM é motivo de preocupação. Mas agora, afirma Neusa, a situação está insustentável.
Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Militar afirma que a situação já está sendo resolvida e que, nos próximos dias, todos os procedimentos terão os agendamentos normalizados. Já os atendimentos de urgência e de emergência, conforme o documento, têm sido realizados sem prejuízo aos pacientes.
Ontem (16), depois que a BandNews procurou a Corporação, um comunicado foi distribuído internamente. Na circular, a Direção de Saúde garante que não houve corte de recursos pelo estado e que, por isso, os serviços não estão suspensos.
Assim, “qualquer comentário acerca da interrupção de serviços decorrente de suspensão de repasses financeiros é inverídico e falacioso”. Não é isso, no entanto, o que dizem os funcionários do próprio hospital àqueles que tentam conseguir alguma consulta ou exame. Quem revela é um policial que pediu para não ser identificado.
A esposa do policial militar está grávida de quatro meses. Nem mesmo um encaixe ela conseguiu, apesar de ser paciente de risco.
Nós também procuramos a assessoria de imprensa do governo. A orientação foi a de que apenas a Polícia Militar poderia se manifestar sobre o caso.