Pandemia de coronavírus causa queda de 40% no movimento de transporte de cargas no Paraná
Um levantamento feito pela Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística(NTC) mostra que os reflexos da pandemia do coronavírus causaram queda de 40% no movimento de transporte de cargas no Paraná e ocupa o 11⁰ lugar no ranking dos Estados com maior queda.
Para o presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná, FETRANSPAR, Coronel Sérgio Malucelli, as perspectivas dos profissionais do setor não são nada animadoras.
A paralisação da indústria automobilística, o fechamento do comércio, shoppings e a menor circulação de pessoas estão entre as causas que contribuíram para a queda nos números. No caso das cargas fracionadas, com pequenos volumes, a queda chegou a 46,28%, número que corresponde a entregas para pessoas físicas, distribuidores, lojas de rua e de shoppings, além de supermercados e outros estabelecimentos. Já as cargas lotação, que ocupam toda a capacidade dos veículos, a pesquisa demonstra diminuição de 41,84%, revelando a desaceleração do comércio geral, indústria automobilística e combustíveis.
Para o presidente da Fetranspar, o que tem mantido a economia no Estado, é o agronegócio.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Setcepar), Marcos Egídio Battistella acredita que a retomada de parte do transporte de carga aconteça em junho deste ano, já a recuperação das quedas no setor leve mais tempo.
A SETCEPAR atende 12 mil empresas de transportes em 265 cidades do estado.
Reportagem: Taís Santana