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Pandemia em nível controlado muda rotina nas UTIs

Com o avanço da vacinação, em questão de meses, UTIs lotadas passaram a salas vazias

 Pandemia em nível controlado muda rotina nas UTIs

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

De forma inédita, desde o início da pandemia do coronavírus, Curitiba registrou o primeiro dia sem pacientes com covid-19 internados em UTIs da rede pública. O cenário registrado nesta terça-feira (12) contrasta com os períodos mais críticos da crise sanitária. Entre maio e junho do ano passado, por exemplo, mesmo com 548 leitos de UTI ativos e reservados exclusivamente para pacientes com a covid-19, a capital passou 24 dias consecutivos com uma taxa de ocupação acima de 100%.

A médica intensivista, Viviane Chaiben , que atua nas UTIs do Hospital Cajuru e Marcelino Champagnat, deu alta para o último paciente com covid-19 na semana passada. Desde então, não recebeu mais nenhum caso grave relacionado a complicações do coronavírus. Ela cita que os últimos dois anos foram de muitas perdas, dores e trabalho, mas vê com esperança o cenário projetado para o futuro

Segundo a médica, apesar do otimismo, é preciso manter a vigilância. Citando países que voltaram a registrar muitos casos e adotaram novamente medidas restritivas, Viviane Chaiben destaca que o cuidado com o próximo ainda é importante porque o coronavírus se dissemina com facilidade. A médica, no entanto, reforça que o fator primordial para o controle da pandemia é a vacinação

Segundo o Painel Covid, atualizado diariamente pela Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, o número de casos ativos de coronavírus se mantém na faixa entre 400 e 500 desde o início de abril. A média de diagnósticos subiu 25% na comparação com duas semanas atrás e chegou a 152, mas ainda se mantém muito abaixo do nível registrado nos períodos de pico. Já a média móvel de mortes por covid-19 é de apenas 0,43, o que representa uma queda de 72% na comparação com duas semanas atrás.

Reportagem Angelo Sfair

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