Paraná contará com banco de DNA para investigação de desaparecimentos
Essa é a proposta do projeto “DNA – Fim da Dúvida”
Criar um banco de DNA para celeridade e elucidação de casos de desaparecimentos. Essa é a proposta do projeto “DNA – Fim da Dúvida”, desenvolvido através de uma parceria entre as secretarias estaduais da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) e da Segurança Pública (Sesp).
O convênio contará com recursos do Fundo da Infância e Adolescência e terá um aporte nesse momento de mais de dois milhões e 300 mil reais (R$ 2.358.367,64) para a estruturação de fluxo do laboratório e compra de equipamentos, incluindo um sequenciador genético de última geração. No Brasil há mais de 80 mil pessoas desaparecidas.
Veja mais:
- Operação prende investigados por golpe em venda de veículos
- Polícia apreende maconha escondida em tubos de PVC
No Paraná, de acordo com dados da Polícia Civil, são registrados, em média, sete mil desaparecimentos por ano. O diretor da Polícia Científica, Luiz Rodrigo Grochocki, ressalta que o banco de DNA vai contribuir com a elucidação de casos de desaparecimento em todo o país.
A proposta é criar um banco nacional de perfis genéticos de crianças e adolescentes desaparecidos. Estes dados vão ser comparados com informações coletadas durante investigações de crimes.
A presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), Juliana Sabbag, destaca que além de reduzir a impunidade, o projeto pretende dar respostas às famílias que vivem com a angústia de não saber sobre o paradeiro de seus filhos.
A meta é que o banco de dados tenha até 2024 cerca de três mil amostras de DNA.
Reportagem por Vanessa Fontanella