Paraná é destaque mundial em estudos científicos
Muitos desses estudos são apresentados no maior evento de pesquisa e extensão da América Latina
A transformação de pesquisas em produtos que contribuem para o desenvolvimento da sociedade tem se tornado cada vez mais realidade no Paraná. O Estado é um dos que mais se destacam em pesquisas científicas e muitos desses estudos mais recentes são apresentados no maior evento de pesquisa e extensão da América Latina, realizado desde domingo (23) em Curitiba.
A Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência está na edição 75 e reúne universidades, centros de pesquisa e instituições para divulgar a ciência, principalmente a paranaense. O coordenador de Ensino Superior, Pesquisa e Extensão, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Fabiano Costa, afirma que o Paraná é privilegiado e a distribuição das universidades fomenta ainda mais esse tipo de estudo.
Direto das salas do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, em Apucarana, surgiu o projeto que utiliza lodo poroso para o tratamento de efluentes industriais contendo metais pesados.
A pesquisa faz parte do Programa Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime). O professor de pós-graduação, Murilo Pereira Moisés, explica que essa solução inovadora promove vantagem ambiental e econômica.
Na área da saúde, um dos projetos é uma haste mecânica criada para a higiene pessoal. A pesquisa faz parte da Universidade Positivo, em Curitiba.
A ideia é do professor do curso de especialização em Neuropsicologia, Gustavo Luiz Gava, que conta o projeto surgiu com a dificuldade na hora de limpar os ouvidos.
O projeto está em fase de validação como produto físico e depois deve angariar parceiros e ser produzido em escala industrial.
Ainda na saúde, criar um alimento funcional simbiótico, que ajuda na prevenção de doenças e na melhora da qualidade de vida é destaque do Campus de Toledo, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, como afirma a professora do programa de Pós-Graduação em Engenharia Química, Mônica Fiorese.
Já o Instituto Nacional de Tecnologia, uma unidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, traz produtos e processos químicos que utilizam a biomassa e outras soluções que podem substituir o uso do petróleo e do querosene da aviação. A diretora do Instituto Nacional de Tecnologia, Iêda Caminha, diz que, a ideia é melhorar cada vez mais a qualidade de vida.
O diretor de Ciência, Tecnologia e de Inovação, da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, finaliza que cada vez mais a ciência está presente no nosso dia a dia e que a valorização da pesquisa tem se tornado cada vez maior.
A programação encerra neste sábado (29).
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Reportagem: Lorena Pelanda