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Paraná registra 52 casos de feminicídio em nove meses

Nesse mesmo período foram 83 mil denúncias de agressão, 82 mil de ameaça e mais

 Paraná registra 52 casos de feminicídio em nove meses

(Foto: Maryane Vitória/CMC)

No dia nacional de luta contra a violência à mulher o Governo do Paraná destaca a adoção de medidas com o intuito de enfrentar e prevenir esse tipo de crime, garantindo de forma efetiva os direitos e a proteção das vítimas.

Do início do ano até setembro a Polícia Civil registrou 52 casos de feminicídio no Paraná. E nesse mesmo período foram 83 mil denúncias de agressão, 82 mil de ameaça, 33 mil de injúria, dentre outras infrações penais. Para se ter uma ideia, o Poder Judiciário expediu 90 mil medidas protetivas para mulheres em situação de violência.

A lei Maria da Penha traz cinco tipos de violência: psicológica, moral, patrimonial, física e sexual. E há muitas mulheres que não se dão conta de que são vítimas, até porque nem sempre o agressor começa com a agressão física. A delegada da delegacia da mulher, Emanuele Maria de Oliveira Siqueira, lembra que, em geral, existe um ciclo da violência, que pode se não for interrompido a tempo, tende a se agravar e chegar ao feminicídio.

No estado são 21 delegacias especializadas para atendimento à mulher. Há ainda o chamado “Botão do pânico”, ferramenta que faz parte do aplicativo 190 da Polícia Militar. Ao acionar esse botão a vítima tem a posição geográfica detectada pela polícia que consegue gravar 60 segundos de áudio do ambiente onde o celular está e com isso consegue encaminhar equipes ao local para atendimento.

O Ônibus Lilás também leva atendimento individualizado e sigiloso aos municípios. O veículo percorre todo o estado e conta com uma equipe multidisciplinar para prestar orientação jurídica e psicológica. E as mulheres contam ainda com serviços socioassistenciais. Mas para que todas estas ações sejam de fato efetivas e ajudem as vítimas, o primeiro passo é fazer a denúncia.

O principal canal de denúncia é o 180, que é a Central de Atendimento à Mulher. E vale lembrar que qualquer cidadão pode ajudar e denunciar casos de violência, inclusive de forma anônima.

Reportagem por Vanessa Fontanella

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jully.mendes

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