O Paraná teve 581 casos de alagamentos, quedas de árvores, pessoas desabrigadas e casas danificadas em 2022. Os dados são do Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd), que é a estrutura da Defesa Civil Estadual responsável pela parte operacional de monitoramento e atendimento aos municípios afetados por desastres. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (03). Em quatro anos, o Cegerd soma 2.192 assistências, com 381 situações de emergência e 127 de calamidade pública.

Segundo o levantamento, o atendimento aos municípios ficou 13% mais rápido de 2019 a 2022. Com a redução do tempo de interação entre o município e a Defesa Civil, a homologação, que é o ato legal que possibilita a atuação emergencial do Estado nas cidades, sai mais rápido. Esse também é o centro responsável por fazer o monitoramento e o envio de alertas para a população.

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Um sistema próprio da Defesa Civil integra informações de diversos órgãos, entre eles o Simepar, (Sistema Meteorológico do Paraná), Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento de Desastres), INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), entre outros. Com o acompanhamento diário de pontos mais intensos de chuva, tempestades de raios e vendavais, alertas são enviados para a população. Esses alertas são cadastrados em um sistema do Governo Federal, que replica as informações para os celulares cadastrados.

Alertas no celular

Atualmente há diferentes ferramentas que podem ser usadas para receber os alertas. Por mensagem de texto, o cadastro pode ser feito enviando um SMS com o cep da região a ser monitorada para o número 40199. Pelo WhatsApp, o cadastro pode feito pelo número (61) 2034-4611. Já para receber os alertas pelo Telegram, é preciso escanear um QRCode disponível no site do Governo Federal.

Reportagem: Ana Flavia Silva