De janeiro a junho deste ano, o Paraná teve alta de 500% nos casos de coqueluche. Foram 24 diagnósticos, em comparação com os 4 registrados no mesmo período no ano passado. Estima-se que uma pessoa infectada pode contaminar até outras 17.

A Secretaria de Estado da Saúde alerta a população sobre a importância da vacinação contra a doença. A situação mais grave está na região metropolitana, segunda regional do estado, que concentra 18 casos. Na sequência, aparecem as regionais de Ponta Grossa, Maringá e Jacarezinho. Até o momento, não há registro de óbitos pela doença.

Conhecida como “tosse comprida”, a coqueluche é uma doença infecciosa respiratória, altamente contagiosa. A transmissão acontece pelo contato da pessoa doente com uma pessoa não vacinada. A imunização contra a coqueluche faz parte da pentavalente. Em crianças menores de um ano, a cobertura do estado é de 79%. O ideal, segundo o Ministério da Saúde, seria de 95%. A vacina está disponível pelo SUS no calendário de vacinação infantil de rotina e também para gestantes e profissionais da saúde.

Informação: Larissa Biscaia