Uma paranaense que vive na Turquia relata as angústias em relação ao terremoto que já matou mais de onze mil pessoas. A empresária Hetty Walkiria Claudino mora em Istambul, que não foi atingida pelo fenômeno natural. Apesar disso, ela foi orientada a manter uma mala pronta, caso tenha que deixar a casa em que mora rapidamente.

O local fica próximo ao mar. A preocupação é que o terremoto seja seguido de um tsunami. O epicentro da tragédia está no sudoeste do país, próximo à fronteira com a Síria, que também foi prejudicada. Hetty frequenta uma igreja clandestina e tenta mobilizar doações. No entanto, o acesso aos locais afetados é feito apenas pelo governo.

Os resgates são organizados com aviões de pequeno porte e helicópteros. Escolas foram transformadas em abrigos, como relata a paranaense.

O terremoto durou um minuto e meio e milhares de pessoas seguem desaparecidas. Ele atingiu a Turquia e a Síria, mas foi sentido em Israel, no Iraque, no Chipre e no Líbano. Segundo o levantamento da Organização Mundial da Saúde, o número de vítimas pode ser até oito vezes maior do que o registrado.

Reportagem: Larissa Biscaia