Fábricas, refinarias, bancos, escolas e universidades estão entre os locais que devem ficar fechados ou ter as atividades comprometidas no Paraná nesta sexta-feira (13), dia da paralisação nacional convocadas pelas centrais sindicais. Passa de 40 o número de categorias no estado que declararam adesão à mobilização. A paralisação alcança cidades de todas as regiões do país, em protesto contra medidas do governo federal, como o projeto de Reforma da Previdência e cortes no orçamento da Educação.

Os motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba e Região Metropolitana fizeram assembleias de segunda a quinta-feira e decidiram não aderir. Em Curitiba, o principal ato está marcado para as 11h, em Frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico. Depois, os manifestantes devem seguir em caminhada até a Praça Santos Andrade, no Centro, e encerram o ato na Boca Maldita. A adesão está sendo contabilizada pelo Comitê Unificado da Greve Geral no Paraná.

Petroleiros prometem parar as unidades da Petrobras no estado. Os protestos começam às 7h na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, região metropolitana de Curitiba, na Unidade de Industrialização do Xisto, em São Mateus do Sul, e no Terminal Paranaguá (Tepar), no litoral. Servidores públicos da esfera municipal, estadual e federal de diversas áreas, como a educação, saúde e segurança pública também vão participar da paralisação.

Professores, assim como outras categorias do serviço público estadual, aproveitam o dia de mobilização nacional para também protestar contra a resistência do governo Ratinho Júnior em conceder reajuste salarial. Sem reposição desde 2016, o funcionalismo acumula perdas de 17%. Os delegados da Polícia Civil do Paraná e outros servidores da segurança pública do estado anunciaram que vão usar a data para promover um ato em defesa do pagamento da data base dos servidores.

Reportagem: Lenise Klenk