O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) remarcou para a próxima quinta-feira (28) o julgamento de um pedido de liberdade para Allana Brittes. Filha de Edison Brittes, ela está entre os sete acusados de participação na morte do ex-jogador Daniel Corrêa Freitas. A análise do habeas corpus foi adiada por causa do excesso de processos que tramitam no TJ. A defesa da família Brittes considera a decisão razoável, visto que um julgamento às pressas poderia prejudicar a argumentação.

O criminalista Claudio Dalledone, um dos advogados que defendem a família, espera que o habeas corpus seja um dos primeiros na pauta da semana que vem:

A defesa argumenta que não há justificativas para manter Allana presa se for considerado que as provas da acusação já foram colhidas. O advogado também afirma que ela não oferece riscos ao andamento do processo que apura a morte do ex-jogador:

Allana foi denunciada pela promotoria por ter participado de encontros, junto aos pais dela, Edison e Cristiana Brittes, para supostamente combinar a versão dos fatos. Foi a jovem foi quem convidou Daniel para a festa de aniversário que começou em uma casa noturna de Curitiba e seguiu na residência da família. Allana também teria ligado para a família do jogador, após a morte dele, se colocando à disposição para ajudar nas buscas, mesmo sabendo que Daniel havia sido morto por Edison, segundo a versão da família Brittes.

Nesta semana foram ouvidas as primeiras testemunhas do processo. As audiências foram com as pessoas indicadas pelo Ministério Público e pela assistência de acusação. Em um segundo momento – que já tem data marcada: dia 1º de abril – começam as audiências testemunhas convocadas pela defesa dos sete acusados. Os réus são ouvidos na sequência, e só depois disso é que a Justiça poderá proferir a sentença.

Reportagem: Angelo Sfair