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Mirian Gasparin

Na área de hospedagem, o aluguel de curto prazo vem crescendo e atraindo mais clientes

 Perfil de consumidores está mudando e surgem novos negócios

04/2019 – Hotel Mabu – – Foto: José Fernando Ogura/ANPr

O mundo está evoluindo de forma acelerada, o perfil dos consumidores está mudando e, com isso, novos formatos de negócios estão surgindo. Se até bem pouco tempo atrás, os turistas, sejam a passeio ou negócio, tinham apenas os hotéis, pousadas ou hostel, como opção de hospedagem, hoje existem novas formas de consumir esse tipo de serviço de uma maneira mais econômica.

O aplicativo Airbnb, criado em 2008, revolucionou o setor de hospedagem e, principalmente, no aluguel de curto prazo, que tem atraído um grande número de investidores.

Hoje, podemos encontrar apartamentos e estúdios exclusivos para aluguel de curto prazo, com as mesmas características e conforto de um bom hotel, porém com preços inferiores aos da hotelaria.

Curitiba já oferece este tipo de hospedagem. A Xtay que opera no modelo de aluguel de curto prazo, com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, está ingressando no mercado paranaense.

Eu conversei com o CEO da startup Xtay, Gabriel Fumagalli, e ele me contou que o Paraná vai receber, nos próximos meses, cerca de 200 novos estúdios e apartamentos sob a gestão da empresa. Desse total, 10%, ou 20 unidades, já estão disponíveis desde ontem, em Curitiba, com a abertura do Xtay Princess Curitiba, localizado no bairro Batel.

Os 20 apartamentos distribuídos em dois andares, com tamanhos de 20 e 25 metros quadrados, apresentam o mesmo mobiliário e dispõem de tudo o que o viajante moderno precisa. Complementarmente, o condomínio oferece, portaria 24 horas, Academia, Area Gourmet, espaço PET e lavanderia coletiva.

Fumagalli me disse que o que atraiu a startup para Curitiba é a demanda para este tipo de negócio. Ele me explicou que no bairro Batel existem apenas 30 estúdios listados nas ferramentas de hospedagem online.

Segundo me informou o CEO da Xtay, para hospedagem de três a cinco dias, são executivos que desejam ficar em um local que tenha as características e privacidade de uma casa, mas com o conforto de um hotel.

O aluguel de curto prazo também tem sido a opção de famílias que viajam para uma determinada cidade onde irão participar de festas, eventos ou assistir a shows.

E,desde a pandemia, quando muitos trabalhadores passaram a executar suas tarefas em home office, os aluguéis de curto prazo, que podem chegar, no máximo, a 30 dias, ganharam uma nova clientela, denominada de nômades digitais. Existe, hoje, um grande número de profissionais que prefere a cada mês trabalhar com a vista de uma nova janela. 

Confira a coluna em áudio:

Mirian Gasparin

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