Perícia do celular de Cristiana Brittes mostra que aplicativos de redes sociais e mensagens foram apagados depois da morte de Daniel Freitas

 Perícia do celular de Cristiana Brittes mostra que aplicativos de redes sociais e mensagens foram apagados depois da morte de Daniel Freitas

(Foto: reprodução/Laudo SESP-PR)

(Foto: reprodução/Laudo SESP-PR)

A perícia no aparelho celular de Cristiana Brittes foi parcialmente prejudicada porque aplicativos de redes sociais e trocas de mensagens foram apagados antes da entrega do aparelho. Essa é a conclusão do laudo após análise do smartphone, que mostra que alguns aplicativos foram usados pela última vez no dia 31 de outubro de 2018 – quatro dias depois que o corpo do jogador Daniel Correa Freitas foi encontrado.

O marido de Cristiana, Edison Brittes assumiu o assassinato e diz que cometeu o crime para defender a esposa, porque Daniel teria tentado estupra-la – o que, segundo a polícia, nunca aconteceu. Cristiana e a filha Allana estão presas, acusadas de participação na morte. A única informação referente a Daniel encontrada no aparelho são dois prints de conversas de Allana, que foram feitos no dia 23 de agosto de 2017 – mais de um ano antes da morte do jogador. Em uma das imagens, Allana conversa com Daniel, que a convida para sair e se conhecerem. Em outro print, a menina pergunta ao pai se poderia sair com Daniel.

Ela diz que fez uma amizade com ele e que já há algum tempo o jogador vinha chamando ela para sair. Edison não autoriza o encontro naquele dia. Não há, no entanto, a continuação dos diálogos. O celular foi entregue à polícia por uma assistência técnica, que foi procurada pela família Brittes no dia 31 de outubro, com a intenção de corrigir um problema no microfone do aparelho. Para o advogado Renan Pacheco Canto, que defende a família Brittes, o resultado da perícia é positivo. Segundo ele, embora os aplicativos tenham sido apagados, fotos, vídeos e outros arquivos foram mantidos.

A defesa da família de Daniel Correa também avalia de forma positiva as informações do laudo. Segundo o advogado Nilton Ribeiro, os aplicativos teriam sido apagados com a intenção de ocultar provas sobre o caso.

Ao todo, sete pessoas são acusadas no caso pelos crimes de homicídio, coação e fraude processual. Seis deles, incluindo a família Brittes, estão presos desde o ano passado. A partir de 13 de agosto eles devem ser ouvidos na condição de réus.

Reportagem: Ana Flavia Silva 

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