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PF mira falsos day traders que movimentaram R$ 200 milhões

Segundo as investigações, a quadrilha atraía as vítimas com promessas de altos rendimentos

 PF mira falsos day traders que movimentaram R$ 200 milhões

Foto: Divulgação PF

Uma quadrilha suspeita de desviar 200 milhões de reais de investidores é alvo de uma operação desencadeada hoje (quinta, 28) pela Polícia Federal, com apoio da Receita Federal. Segundo as investigações, o grupo enganou milhares de vítimas com falsas promessas de investimentos em bolsa de valores e operações de day trade. A quadrilha, que atuava nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, prometia lucros de até 6,4% por mês, muito acima da média do mercado. Segundo a PF, os criminosos não investiam todos valores captados das vítimas – e, quando investiam, não alcançavam os lucros prometidos. O esquema foi classificado como uma pirâmide financeira.

O delegado da Polícia Federal Rafael Favreto Machado explica que parte dos recursos captados pelos criminosos era utilizada para pagar as novas vítimas. Dessa forma, os investidores eram levados a acreditar que a rentabilidade prometida era real:

Segundo as investigações da Polícia Federal, no momento em que a quadrilha não conseguiu mais honrar os pagamentos das novas vítimas, anunciou a mudança no ramo de atuação. Os criminosos passaram a se apresentar como um banco digital. Dessa forma, continuavam atraindo novas vítimas, ao mesmo tempo em que a história servia de subterfúgio para atrasar a resolução dos problemas com os investidores antigos:

O delegado da Polícia Federal Rafael Favreto Machado explica que as investigações começaram em 2021, quando surgiram as primeiras filiais da empresa em cidades próximas à Fronteira com o Paraguai, em Guaíra, Douradina e Umuarama. O grupo atuava com foco na região oeste do Paraná e na capital, Curitiba, mas também fez vítimas em Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

A Operação Traders mobiliza 70 policiais federais e 15 servidores da Receita Federal, que cumprem 17 mandados de busca e apreensão autorizados pela 23.ª Vara Federal de Curitiba. A CVM (Comissão de Valores Imobiliários) acompanha as diligências e colabora com as investigações. O grupo também é alvo de sequestros de bens móveis e imóveis, além de criptoativos. Os envolvidos devem ser indiciados por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, contra o mercado de capitais e contra a economia popular. Eles também devem responder por organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Foto: Divulgação PF

Reportagem: Angelo Sfair.

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felipe.costa

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