Em audiência pública, o Governo do Estado afirma que o novo contrato com a Companhia Paranaense de Gás vai diminuir o preço da tarifa, que atualmente está entre as mais altas do Brasil. O insumo é considerado essencial para o desenvolvimento industrial e econômico. O contrato em vigor foi assinado há 30 anos e vence em julho de 2024. A renovação deve ser antecipada para 2022 e pode estender o vínculo com a Compagas por mais três décadas.

A audiência realizada nesta terça (22), no Palácio Iguaçu, reuniu representantes do governo, da Compagas e do setor produtivo, incluindo sindicatos e federações. No encontro, foram apresentados os estudos conduzidos pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). A empresa de consultoria foi contratada para delimitar as diretrizes do novo contrato de concessão de distribuição de gás natural no Paraná.

O diretor-presidente da Compagas, Rafael Lamastra Junior, defende que é fundamental definir um marco regulatório para que a renovação da concessão atenda às prioridades do Paraná:

A FIPE apresentou o Plano Estadual do Gás, que também passou pela análise de secretarias e órgãos de governo. A condução do contrato de concessão é uma responsabilidade da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas.

O atual contrato, válido até julho de 2024, deve ser renovado por mais 30 anos ainda em 2022. A nova concessão levará em conta as diretrizes estabelecidas pelo Plano Estadual do Gás. Entre elas, preços compatíveis com o mercado nacional, aumento da produtividade e eficiência, interiorização do serviço e atendimento a todas as regiões do Paraná.

Reportagem: Angelo Sfair