PM não tinha plano para conter ataque à Guarapuava
A denúncia é da Associação dos Praças da Polícia Militar do Paraná; PM rebate
A polícia de Guarapuava foi pega de surpresa com o ataque a transportadora de valores e não tinha plano de contingência para deter a ação. A denúncia foi feita pela Associação dos Praças da Polícia Militar do Paraná (Apra) em nota divulgada ontem terça-feira (19) que contraria a versão oficial do governo estadual. Segundo a entidade, o documento foi elaborado pelos próprios oficiais que atuaram no combate aos criminosos.
O presidente da associação, sargento Orélio Fontana Neto, denuncia que diante do ataque os policiais em serviço tiveram que improvisar e acionar oficiais de folga e até mesmo da reserva.
O documento divulgado pela Apra cita que os policiais se reuniram em vários locais e, juntos, traçaram planos e objetivos de ação, sem auxilio algum de plano de contingência. Ainda conforme o presidente, durante o domingo (17), dia do ataque, 24 policiais estavam escalados para o efetivo – 16 deles estavam em patrulhamento em viaturas. No momento do ataque, a cidade contava com cinco viaturas, com nove policiais trabalhando.
Nas primeiras manifestações oficiais, o comando da Polícia Militar (PM) e a Secretaria de Segurança Pública já se manifestavam no sentido de que havia um plano. Em entrevista à BandNews FM, o comandante-geral da PM, coronel Hudson Leôncio Teixeira, afirma que o plano de contingência não só estava montado como foi colocado em prática na hora do ataque.
A reportagem questionou a Secretaria de Segurança Pública do Paraná e aguarda retorno.
Reportagem: Leonardo Gomes.