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Polícia Civil abre inquérito para apurar deslizamento na BR-376

Objetivo é apurar causas e possíveis responsabilidades sobre o acidente. Ainda não há previsão de liberação da rodovia.

 Polícia Civil abre inquérito para apurar deslizamento na BR-376

Foto: Albari Rosa/AEN

A Polícia Civil do Paraná abriu inquérito para investigar o deslizamento de terra na BR-376, em Guaratuba, no litoral do Paraná. Duas pessoas morreram no acidente e 12 se salvaram. A investigação é conduzida pela Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), em Curitiba, para apurar as causas e possíveis responsabilidades do acidente.

Na quinta-feira (1º) o Ministério Público Federal (MPF) do Paraná abriu um procedimento para investigar “eventual responsabilidade” da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Dois dias após o deslizamento, a PRF afirmou em coletiva que a decisão sobre o fechamento da rodovia cabia à Arteris. Em resposta, a concessionária disse que ainda era prematuro apontar as causas do acidente. Desde o deslizamento, a rodovia que liga o Paraná a Santa Catarina está interditada nos dois sentidos e não tem previsão para ser liberada.

Na sexta-feira (2), o Governo do Paraná encerrou as buscas por desaparecidos no local do acidente depois de equipes de resgate conseguirem acessar todos os pontos onde poderiam estar vítimas e veículos. No acidente, segundo o Gabinete de Crise do governo, três carros e seis caminhões foram retirados do local.

Neste sábado, equipes da Arteris Litoral Sul realizam uma vistoria técnica da rodovia. A avaliação é para análise sobre eventual retomada de funcionamento da rodovia.

Em nota, a PRF afirmou que a concessionária vai informar quando as condições de segurança forem apropriadas na rodovia, para em seguida a polícia coordenar uma operação para o “restabelecimento da normalidade do fluxo de veículos”.

Dois caminheiros morreram no acidente na rodovia. Os corpos dos dois foram localizados em 29 de novembro. O primeiro a ter o corpo localizado foi João Pires, de 60 anos. O segundo corpo encontrado foi o de Márcio Rogério de Souza, de 51 anos. Os trabalhos de remoção do corpo dele demoraram dois dias.

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ricardo.pereira

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