A Polícia Federal fechou, na manhã desta quinta-feira (11), uma empresa de vigilância privada que atuava de forma irregular na região de Curitiba e prendeu o proprietário do negócio. A partir de denúncias, os policiais constataram que a empresa, que era registrada apenas para realizar monitoramento de imagens, exercia também serviços que precisavam ser autorizados pela PF.

Segundo o delegado Jorge Fayad, a prisão aconteceu porque a empresa também captava o sinal de rádio na frequência da Polícia Militar, o que configura crime contra as telecomunicações.

 

Segundo a PF, o proprietário da empresa é um ex-policial militar. No local, também foram apreendidos equipamentos de uso exclusivo de forças de segurança pública, como um “giroflex” para viaturas, um colete a prova de balas, um aparelho de choque, spray antiagressivo, além do rádio e antena.

 

O delegado alerta ainda que, antes de contratar serviços de segurança e vigilância, o cidadão confira, na Polícia Federal, se a prestadora de serviços tem a autorização para tal. O dono da empresa foi encaminhado à superintendência da Polícia Federal em Curitiba, prestou depoimento, mas deve responder ao processo em liberdade, depois de pagar fiança.