A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o acidente com ônibus que transportava a delegação e jogadores do Coritiba Crocodiles. Por meio de nota, o órgão disse que os motoristas foram ouvidos e submetidos ao teste de bafômetro, que deu negativo. Além disso, informa que a perícia foi feita no local e diligências estão em andamento para esclarecer os fatos.

O time curitibano de futebol americano viajava para uma partida contra o Flamengo Imperadores pelo Brasileirão. Na manhã de sábado, 21 de setembro, o veículo com 42 atletas e uma criança, além dos condutores, tombou na Serra das Araras, na BR-116, em Piraí, no Rio de Janeiro.

Três atletas morreram: Daniel Santos, 44 anos, Lucas Barros, 20 anos, e Lucas Padilha, 42 anos. Outras 12 pessoas ficaram feridas. Para a Band TV, o jogador Felipe Dias, que estava sentado próximo da cabine, disse que o motorista buzinou para avisar outros veículos que transitavam na rodovia que algo estava errado.

O jogador Henrique Pucca levava o filho Gabriel, de sete anos, para assistir o jogo no Rio de Janeiro. Nas redes sociais, ele avalia a manobra feita pelo condutor do ônibus como uma tentativa de salvar vidas.

O ônibus que transportava o Coritiba Crocodiles pertence à Viação Princesa dos Campos. Por meio de nota, a empresa disse que o veículo estava com a manutenção em dia e que uma vistoria foi realizada um dia antes da viagem. Afirmou ainda que “as causas do acidente estão sendo investigadas, com contratação de perito especialista em ocorrências desta natureza”. 

Duas vítimas serão veladas na Sala Alma Guerreira do Estádio Couto Pereira, a partir das 20h de domingo (22), elas são: Lucas Padilha e Daniel Antônio dos Santos. O corpo de Lucas Barros foi levado para Goiânia. O time de futebol americano divulgou que está prestando o suporte necessário às vítimas. 

Reportagem: Mirian Villa