Os agentes penitenciários protestam, nesta terça-feira, 8 de junho, no Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O espaço está fechado para qualquer atividade externa. São realizadas apenas a entrega de alimentação e medicamento e cumprimento de alvarás judiciais. Em todo o Paraná, as unidades amanheceram com faixas nos portões, com os principais problemas enfrentados pelos policiais penais – que são os antigos agentes penitenciários. São eles os responsáveis pela custódia e segurança de presídios, penitenciárias, casas de custódia e cadeias públicas, além da escolta de presos e monitoramento de tornozeleiras eletrônicas.

Atualmente, a carreira conta com 2.763 servidores na ativa e um déficit de 6.400 trabalhadores, de acordo o sindicato da categoria, o Sindarspen. Os policiais penais do Paraná que exercem função nas inspetorias das unidades penais do estado fazem, de maneira simbólica, a entrega dos cargos.

De acordo com a classe, a postura é uma resposta ao que eles consideram o não reconhecimento do Governo do Estado aos direitos dos trabalhadores. É o que afirma a dirigente do Sindarspen, Petruska Sviercoski.

Os policiais penais também reivindicam a implantação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) condizente ao trabalho que exercem na segurança pública. O governo do Paraná foi procurado pela reportagem e ainda não se manifestou.