Policial que teria chefiado esquema de corrupção na Delegacia de Estelionato é afastado do trabalho

 Policial que teria chefiado esquema de corrupção na Delegacia de Estelionato é afastado do trabalho

Foto: divulgação/ Polícia Civil – Arquivo

(Foto: divulgação / Polícia Civil)

Está afastado do trabalho o policial que é investigado pelo Gaeco, por suspeita de corrupção. O servidor, lotado na Delegacia de Estelionato, em Curitiba, seria o responsável por liberar um homem preso em flagrante depois do recebimento de R$ 25 mil reais.

O detido seria um batedor de cigarros contrabandeados e teria sido preso com uma arma de uso restrito e um veículo com placas do Paraguai. Ontem, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado foi até a delegacia localizou a quantia em dinheiro e a arma de fogo. Os itens estavam em uma gaveta em uma sala dentro da unidade. Ninguém foi preso.

Para o Gaeco, a arma, o dinheiro e a liberação do homem que transportava os cigarros são indícios de que houve pagamento de propina mediante extorsão – fato que agora será investigado. É o que relata o promotor de Justiça Emiliano Waltrick.

A apuração é para descobrir, também, se outros policiais estão envolvidos. A investigação apontou que, além dos R$ 25 mil que já haviam sido recebidos, os policiais receberiam R$ 100 mil para liberar a carga de cigarros para o contrabandista.

A investigação do Gaeco aponta, também, que toda a ação aconteceu sem que o delegado responsável pela unidade tivesse conhecimento. Wallace de Oliveira Brito está em viagem. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que a Corregedoria Geral da instituição acompanhou a operação e que, paralelamente ao inquérito policial, também foi aberto um procedimento administrativo disciplinar para apurar o caso.

O policial que trabalha na sala onde foram encontrados os indícios de corrupção está afastado até que as investigações sejam finalizadas. Se comprovada a transgressão disciplinar, ele pode ser demitido.

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