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Policial suspeito de atirar em posto é transferido para penitenciária

O agente suspeito de atirar e matar um homem teve a prisão preventiva decretada

 Policial suspeito de atirar em posto é transferido para penitenciária

Imagem: Reprodução

Diante da possibilidade da ocorrência novos crimes, a Justiça decidiu manter o policial federal Ronaldo Massuia preso por tempo indeterminado. O agente é suspeito de atirar contra clientes de um posto de combustíveis no último domingo (1º) em Curitiba. Um homem morreu e outras três pessoas ficaram feridas. Na decisão, proferida ontem (terça-feira, 4) após audiência de custódia, o juiz José Augusto Guterres justificou a conversão da prisão em flagrante para preventiva afirmando que: “existe a probabilidade de que o preso possa voltar a cometer crimes graves caso seja colocado em liberdade neste momento”. O magistrado destacou ainda que o policial usou uma arma da corporação para fazer, com extrema frieza, a execução de pessoas que já estavam no chão sem esboçar qualquer tipo de reação.

Desde segunda-feira (2), Ronaldo estava preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Com a decisão judicial, ele foi transferido para o Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

O advogado de defesa do policial, Nilton Ribeiro, afirma que vai recorrer da decisão.

Embora a posição da defesa seja alegar que Ronaldo agiu após um surto psicótico, provocado por um profundo quadro de depressão. Inclusive apontando que existem provas que diagnosticam esse quadro, durante audiência de custódia o próprio policial negou que sofre de qualquer doença psicológica ou tenha acompanhamento médico.

O policial federal deve responder por homicídio qualificado e por três tentativas de homicídio qualificado. Ontem (terça-feira, 3) o fotógrafo Andre Muniz Fritoli, de 32 anos, que foi morto a tiros pelo policial teve o corpo sepultado. Ele morreu a caminho do hospital. Das três pessoas feridas no tiroteio, uma mulher permanece hospitalizada. Ela foi atingida no peito, perna e no abdômen e segundo o Hospital Cajuru, o quadro de saúde é estável. Ainda não há previsão de alta.

A confusão e os disparos foram registrados por câmeras do circuito de segurança do posto de combustíveis. Na loja de conveniências, após levar um soco e ser expulso do local, o policial apareceu de volta ao estabelecimento já atirando contra os clientes. Segundo testemunhas, ele estava com sinais de embriaguez e provocava o segurança do local. Até o momento não se sabe com certeza os motivos dos disparos.

Reportagem: Leonardo Gomes.

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felipe.costa

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