O fim do preconceito com a cannabis medicinal foi tema de uma audiência pública, realizada na Câmara Municipal de Curitiba. O debate foi motivado por uma resolução do Conselho Federal de Medicina que restringia o uso de remédios à base de canabidiol, que é um dos compostos da maconha.

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O medicamento é utilizado em quadros de epilepsia infanto-juvenil, caso outros tratamentos convencionais não funcionem. Após críticas, o CFM suspendeu a normativa e abriu uma consulta pública sobre.

A mãe Maria Aline Gonçalves foi uma das participantes do evento. O filho dela deixou de tomar sete medicamentos combinados para receber o tratamento com a cannabis medicinal.

Ela afirma que, como mãe, não tem medo de descumprir a lei em prol do filho.

Outra convidada foi a psiquiatra infantil Amanda Medeiros, que atende mais de 500 pacientes com terapia canabinoide. Ela afirma que não existe um porquê para ter medo do tratamento.

A formação dela não existe no Brasil. A especialista precisou buscar especialização no exterior.

Participaram da discussão parlamentares, representantes da Secretaria de Estado da Saúde, estudantes e ativistas.

Reportagem: Larissa Biscaia.